domingo, 3 de novembro de 2013

Resenha A mediadora - A hora mais sombria



4º Livro da Série A Mediadora – Meg Cabot


Titulo original: The darkest hour
Título no Brasil: A hora mais sombria
Autora: Meg Cabot
Páginas: 271
Gênero: Literatura estrangeira, romance
Ano de lançamento: 2001
Editora: Record


Sinopse: "Neste volume da coleção, Suzannah está de ferias e começa à trabalhar como babá em um hotel chique, pois seu padrasto lhe dá duas alternativas: trabalhar, ou receber aulas particulares. Lá, ela conhece Jack, um mediador e Paul, seu irmão, um garoto muito estranho que logo se apaixona por Suze. Porém não é correspondido. Suzannah tem que trabalhar e fugir das cantadas de Paul.Numa noite, Suzannah é acordada por um fantasma de uma mulher, a ex-noiva Maria de Silva do seu namorado Jesse, e ainda exige que a construção de uma piscina nos fundos da casa de Suzannah seja interrompida imediatamente e isso faz Suze pensar em o que esta escondido lá. Será o corpo de Jesse? Suzannah em nenhum momento descarta essa possibilidade. Mas se for isso mesmo? E se solucionarem o seu assassinato e Jesse finalmente passar para o outro lado? Como será que isso vai terminar? Para nossa querida mediadora, problemas e aventuras é o que não falta.E sera que Jack fara as escolhas certas? O amor entre Suzannah e Jesse ira aguentar a todas as coisa que acontecerão?"




- Skoob. 

Resenha:

Antes de ler esta resenha, leia a resenha "Reunião", terceiro livro da série.

Verão. Para Suzannah sempre foi sinônimo de  férias e descanso, isto é quando ela morava em Nova York.
No lar dos Ackerman, esta palavra tinha outro significado você podia escolher entre emprego ou aulas particulares. Dadas as alternativas Suzannah escolheu arrumar um trabalho.

"Tanto faz. O negócio é o seguinte: agora Soneca - Jake, como é conhecido pelos amigos e pelo restante da família - e eu somos orgulhosos empregados do Pebble Beach Hotel and Golf Resort. Soneca como salva-vidas e eu como...
Bem, perdi meu verão para virar babá do hotel.
Certo. Agora pode parar de rir."

Podemos dizer que isto não estava exatamente nos planos de Suzannah, mas a garota irá encontrar muito mais neste emprego do que imagina encontrar.
Acontece que o garoto que Suze terá que tomar conta - não só tem um irmão gato que a vê todo dia usando um short que faz Suzannah "parecer mais ou menos do tamanho do Canadá" - como também o garotinho é um mediador. O único problema é que ele não sabe disso, quer dizer ele "vê gente morta" e coisa e tal, mas não sabe o porque disso, e morre de medo deste "dom", o garoto não quer nem sair do quarto com medo de encontrar um fantasma, e cometeu o terrível erro de contar a todos sua "situação", e seus pais, como todo mundo, pensa que o menino tem um sério problema. Isto não é nem um pouco legal, por que ele não podia ficar de boca fechada?
Agora Suzannah precisa ensinar ao garotinho o que eles são, o que tem que fazer, e tentar fazer com que ele feche a matraca, e pare de contar a todos que "vê gente morta". Acredite em mim quando digo que a parte do ensinamento é que vai ser a parte fácil.
Suzannah, como "mentora" de um garotinho? É lógico que isso não vai dar muito certo, conheço um certo padre muito mais apto ao trabalho. Suzannah pede a ajuda do padre Dom? Do jeito que ela é auto confiante, teimosa e independente, não precisa nem responder, né?
Isto a põe em um grande, enorme, gigantesco problema, com certeza o maior já enfrentado até agora.
O livro está cheio de mistérios e reviravoltas, enquanto Suzannah tenta ensinar tudo ao mini mediador, seu padrasto tem a brilhante ideia de cavar um buraco no quintal, para instalar uma piscina.
Piscina? Onde está o problema disso? Bem imagina agora ele encontrar, por acaso durante essas escavações, cartas de 150 anos de uma tal de Maria de Silva, que por um outro acaso era a noiva do "namorado" de Suzannah.
Maria de Silva então decide fazer uma visitinha super agradável à Suzannah para pedir gentilmente que seu padrasto pare as escavações.
Entende-se por visitinha, Suzannah ser acordada no meio da noite com uma faca no pescoço.
Mas Suzannah também não está nada feliz com as escavações, e se encontrarem o corpo de um certo alguém, que "vive" no seu quarto, e este certo alguém for "para a luz" e Suzannah nunca mais poder ver Jesse de novo? Ela aceitaria bem esta possibilidade? Não, definitivamente não.

"Mas não era isso que estava realmente me incomodando. O que realmente me incomodava era que ela queria que eu fizesse Andy parar de cavar. Porque isso só podia significar uma coisa.
Havia algo ainda mais incriminador ali.
Tipo um corpo.
E eu nem queria pensar no corpo de quem seria."

Não vou mentir, eu não estava super animada com os outros volumes da série, não que eu não tenha gostado, mas estava achando meio parado. Aí eu peguei o quarto livro pra ler algumas páginas antes de dormir... e não consegui parar! Fui parar 5 horas da manhã quando terminei a ultima página.
Definitivamente o MELHOR da série - até agora - adorei, gostei muito mesmo, ação, mistério, romance... me prendeu do começo ao fim, quando achava que um mistério tinha sido solucionado, ou acontecia uma reviravolta, ou um novo mistério entrava em seu lugar. Não dá pra acreditar que foi tanta história em apenas 271 páginas, super recomendo, se você também estava achando a série meio parada, continue até pelo menos o quarto livro, se você não gostar - o que eu acho meio impossível - aí tudo bem, pode parar.
E que final, faz você querer começar o quinto no mesmo instante, eu não gosto de começar um livro sem antes escrever a resenha do anterior, mas não resistir a dar uma espiadinha... e que espiadinha!

E você? O que achou do livro? Deixe sua opinião nos comentários e boa leitura!




2 comentários:

  1. vc não vai colocar sobre o último livro? bjs

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  2. Desculpe a demora para postar, estava viajando.
    Você pode conferir a resenha do quinto livro: A mediadora - Assombrado
    e a resenha do sexto, e ultimo livro, sai esta semana ainda, espero que tenha gostado das resenhas anteriores e das que estão por vir.
    Beijos e boa leitura!

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